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Conheça "A Garota de Treze", lançamento da Mundo Uno Editora

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 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar um lançamento da Mundo Uno Editora, parceira do blog, conheçam "A Garota de Treze", um chick-lit adolescente muito fofo, da autoria de Lilian Reis.

 Capa:

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 Sinopse: 
Oi, meu nome é Luce. Odeio ter treze anos, ser chamada de pirralha e não ser popular, mas, ACIMA DE TUDO, odeio nunca ter sido beijada! Só tenho uma amiga de verdade, a Rafa, e um amigo apaixonado que tenta de todas as formas chamar minha atenção, o Bruno. Ele é pra lá de fofo, mas não gosto de garotos tão novos, entende? Minha vida sem graça começou a mudar quando botei os olhos no vocalista de uma nova banda. Nossa. Que gato! Eu já queria fazer aulas de violão, mas, depois que ouvi o carinha, decidi me matricular. Quase caí dura quando descobri que ele era o professor! PELAMORDIDEUS! Além de atencioso, paciente e lindo, tocava MUITO! Fiquei maluca por ele, tão maluca que decidi trapacear. Eu só não imaginava que as consequências seriam tão desastrosas!


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 O livro está em pré-venda exclusiva na rede Saraiva. Link para comprar por um preço especial:
 http://www.saraiva.com.br/catalog/product/view/id/3752289 .


 O lançamento do livro físico será na Bienal de Minas.



 Para quem quiser saber mais sobre a autora, que está estreando neste segmento de mercado, mas já tem vários livros publicados, é só acessar a página no Facebook: https://www.facebook.com/lilianreisescritora.

 Alguns trechinhos para termos uma ideia sobre a obra:



 Diz aí se essa capa não ficou super fofa? E pelos trechos, já posso imaginar uma leitura super gostosinha e que trará aos leitores mais novos uma identificação com os conflitos da protagonista, e aos mais crescidinhos como eu, uma nostalgia enorme! E estou super curiosa para saber o que a garota de 13 aprontou! E vocês?


 A Mundo Uno Editora estará na Bienal do Livro de Minas no estande da Ler Editorial, além da Lilian Reis, a Mallerey Cálgara, autora daquela coisa maravilhosa que é o livro "O segredo da caveira de cristal" (clica aqui para ver a resenha) também vai estar lá! E eu queria tanto ir, mas infelizmente não vou poder, mas quem puder ir passa lá no estande da Ler para conhecer as autoras (tem as datas em que elas estarão no evento nos banners) e um pouco mais sobre a editora.

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Até o próximo post!
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Resenha: livro "Os segredos matemáticos dos Simpsons", Simon Singh

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Os segredos matemáticos dos Simpsons", escrito pelo Simon Singh e publicado em 2016 pela Editora Record.

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 Acho que todo mundo conhece o desenho animado Os Simpsons, né? Afinal, ele já tem mais de 20 anos no ar (eu não imaginava que ele tivesse tanto tempo de existência assim)! Confesso que antes de ler a obra, eu achava que ele estava mais para um besteirol americano. Talvez vocês se perguntem o motivo de eu ter lido um livro sobre a animação, e eu já lhes respondo: primeiramente, quem acompanha o blog sabe que eu gosto de variar minhas leituras, em segundo lugar, a capa é super bonitinha e chamativa, e por último, pelo fato de eu sempre ter me saído bem em Matemática na escola (eu era bem melhor com cálculos do que com português).

 O fato é que eu peguei o livro para ler e gostei bastante dele. Após a leitura eu tenho uma admiração e um respeito bem maior por Os Simpsons! Minha primeira surpresa veio ao saber que a equipe de autores é composta por "nerds", por caras que tem várias formações em nível superior, principalmente na área das ciências exatas, e que resolveram inserir um pouco de matemática na animação, seja nas falas do Homer, seja nos objetos que a Lisa usa, enfim, em qualquer lugar pode ter uma referência matemática e eu nunca tinha prestado atenção nelas antes! Será que você já tinha reparado em alguma?

 "Os topologistas conservadores dificilmente gostarão de ver um de seus adorados teoremas destruído, mas um donut e uma esfera são idênticos de acordo com as regras topológicas pessoais de Homer." (página 40)

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 Com uma linguagem clara, Simon Singh conseguiu juntar curiosidades matemáticas e a história de Os Simpsons e de Futurama (outra sitcom dos mesmos criadores), criando uma obra interessante e que certamente vai trazer algum conhecimento novo para leitores de qualquer idade. Em momento algum a leitura ficou maçante, acho que o autor soube equilibrar bem os temas matemáticos e o humor em uma narrativa fluida. Eu aprendi muita coisa interessante, e a obra me trouxe ideias que eu poderei usar para tornar o ensino da matemática mais interessante quando for professora.

 Entre outras coisas, entendi o motivo de os personagens terem apenas 4 dedos em cada mão; vi que aquela frase de John Green em "A Culpa é das estrelas", que diz que "alguns infinitos são maiores do que outros" tem um cero fundamento; entendi melhor o Número de Erdős e a teoria dos seis graus de separação, que diz que "todas as pessoas no mundo inteiro estão conectadas entre si por um máximo de apenas seis relacionamentos" (página 66)... Mas o que mais gostei de descobrir foi sobre a francesa Sophie Germain, nascida em 1776 e apaixonada por matemática, ela conseguiu o apoio dos pais com muito custo, e usando um pseudônimo masculino, passou a debater assuntos matemáticos, se destacando na área e recebendo o reconhecimento de seus correspondentes. Obrigada por me fazer conhecê-la, Simon!

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 Sobre a parte visual: vamos combinar que essa capa bem colorida é super bonitinha e tem tudo a ver com o tema do livro, pelas cores e ilustrações escolhidas, né? As letras, margens e espaçamento tem um bom tamanho. As páginas são amareladas. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão. Há várias fotos e ilustrações que contribuem para a compreensão da obra. O nome de cada capítulo (são 17 capítulos curtos, mais extras) está na parte superior das páginas ímpares.

 "De acordo com Lisa, o beisebol precisa ser analisado e compreendido, enquanto Bart acredita que o esporte é instinto e emoção. Essas opiniões são o reflexo de um debate acalorado sobre o papel da matemática e da ciência. A análise destrói a beleza intrínseca do nosso mundo, ou torna o mundo mais bonito ainda?"(página 86)

 Enfim, fica a dica de leitura para quem gosta de Os Simpsons e/ou de Matemática (a menos que você deteste profundamente ambos). Ainda não tive a oportunidade de ver nenhum episódio do desenho depois de ler o livro, mas certamente vou ficar mais atenta quando estiver assistindo para ver se descubro o que a equipe responsável pela família amarela mais amada da TV preparou. Espero que vocês tenham gostado da resenha e me contem o que acharam da obra. Ah, quase esqueci de dizer que tem algumas piadas matemáticas no livro, e eu quero saber se alguém aí sabe o que o zero disse para o oito?

Detalhes: 280 páginas, ISBN-13: 9788501103741, Skoob (minha nota: 4/5). Onde comprar online: Saraiva.



Até o próximo post!
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Conheça a nova parceira do blog, a Editora Pedrazul, e confira suas novidades

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 Olá pessoal, tudo bem? Eu estou, muito, muito, muito contente, pois o blog se tornou parceiro da Editora Pedrazul! Já fazia algum tempo que eu acompanhava a editora pelas redes sociais e ficava encantada pelo trabalho dela, agora poderemos ver esse trabalho mais de perto!


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 Sobre a editora: A Pedrazul situa-se na região Sudeste do País, onde se localiza um dos mais belos pontos turístico do Brasil, a Pedra Azul ou Pedra do Lagarto, no município de Domingos Martins, região montanhosa do estado do Espírito Santo, localizada a 40 minutos da capital, Vitória.

 Seus idealizadores são leitores apaixonados por romances clássicos, especialmente os da literatura inglesa, nicho no qual atua quase na sua totalidade. O resgate do livro ilustrado também é uma meta da Pedrazul. Atualmente é a editora que mais se dedica à tradução e à publicação de obras mundialmente consagradas, algumas ainda desconhecidas no mercado editorial brasileiro. Relançar obras nacionais e estrangeiras consagradas, cujos poucos exemplares se encontram nas mãos de colecionadores, também figura entre seus objetivos, assim como lançar novos talentos nacionais e estrangeiros.

 Com essa postura, a Pedrazul destaca-se na disseminação da cultura mundial e caracteriza-se como uma editora atenta aos interesses do seu público e disposta a viajar no tempo para fazer reviver grandes obras imortais por sua preciosidade. Além da reconhecida qualidade das publicações, seu catálogo reúne os nomes dos mais consagrados romancistas mundiais. (Fonte: site oficial)


 Catálogo:

Shirley, CharlotteBrontë, edição-nova, livro, romance, pedrazul, classico

 - Shirley, de Charlotte Brontë, já na segunda edição, traz duas capas: a capa tradicional e uma comemorativa aos 200 anos de nascimento da autora (dia 21 de abril de 2016). Para comemorar o aniversário de Brontë, a editora, além de uma tiragem especial de uma capa comemorativa, vai realizar uma série de eventos com seus leitores e seguidores nas redes sociais. Portanto, de 21 a 24 de abril teremos novidades. Um detalhe muito importante: Shirley é ilustrado originalmente. Uma obra lindíssima!


Pamela, Samuel-Richardson, livro, romance, pedrazul, ediçãonova

 - Pamela, de Samuel Richardson: (palavras da editora Chirlei Wandekoken)"Pamela, de Samuel Richardson, autor pouco conhecido no Brasil, mas trata-se de um romance incrível do século XVIII. Jane Austen era super fã de Richardson e este autor a influenciou demais em seus escritos. Ele foi o pai do movimento Romantismo.

 Vale lembrar que a Pedrazul é a editora nacional que lança as influências literárias de Jane Austen. Isto quer dizer que lançamos e vamos lançar aquilo que ela lia e amava. Já lançamos Evelina, de Frances Burney; Pamela; Os Mistérios de Udolpho, de Ann Radcliffe, citado por ela em A Abadia de Northanger. Vamos lançar Belinda, de Maria Edgeworth em 2017 e vários outros, entre eles os demais de Frances Burney.

 Voltando à obra Pamela, foi considerada ousada para a época e até proibida pela igreja Católica, pelo papa, no Index Librorum Prohibitorum. Entretanto, como sabemos, a Inglaterra é Protestante desde Henrique VIII, século XV, e Pamela foi lançado no século XVIII. Portanto, o livro foi lido por todo leitor da Grã Bretanha. Um estrondoso Best seller. De fato, confirmo, amei Pamela de paixão. Para quem gosta de um livro mais quente, à moda literatura contemporânea de época, ei-lo; para quem gosta de um livro histórico, que vai retratar como os ricos, Lords, etc, tratavam uma serva bonita, vai ter uma excelente ideia do costume no século XVIII. Se existia uma serva bela e o Lord se encantava por ela, certamente ela se tornava sua amante ou era abusada mesmo e deixada para trás, engrossando as fileiras dos bordéis em Londres. Interessante lembrar que o século XVIII, em Londres, era repleto deles."


Cranford, Elizabeth-Gaskell, livro, romance, classico, pedrazul, edicao-nova

 - Cranford, de Elizabeth Gaskell: obra autobiográfica da autora. Ilustrado originalmente.
 Sinopse: Cranford nos transporta para a vida interiorana em uma cidadezinha fictícia da Inglaterra do século XIX dominada pelas mulheres: solteironas ou viúvas que se esforçam para viver com dignidade, apesar dos parcos recursos financeiros. As aventuras e desventuras de personagens marcantes como a doce Miss Matty e a autoritária Mrs. Jekins são narradas de uma maneira dinâmica, ligeiramente cômica e muito envolvente. Personagens como o capitão Brown, um viúvo com duas filhas moças, que se mudam para o vilarejo gerando muita curiosidade e falatório. Lady Glenmire, o médico, Mr. Hoggins, e Mrs. Jamieson darão ao leitor uma boa dose de reflexão. Será que se pode amar mais de uma vez? E Mr. Holbrook, o que o destino reserva para ele? Cranford, portanto, é uma pequena sociedade cujo amor, o riso e a dor permeiam o dia a dia das pessoas. Amores antigos que batem à porta, mas o destino é quem dita seus finais. Em meio a tudo isso, o retorno do irmão desaparecido de Miss Matty, Mr. Peter, simbolizando o ideal da própria autora, cujo único irmão foi para a Índia e nunca mais voltou.


Um-Coração-Para-Milton, T-Brasure, capa, sinopse, livro, pedrazul

- Um Coração Para Milton, de T. Brasure foi o último lançamento da editora, uma espécie de continuação de Norte e Sul (Margaret Hale) de Elizabeth Gaskell. Porém, mais ‘caliente’, trechos hot, hot para quem gosta.

 Sinopse: No século XIX, em meio a Revolução Industrial, um amor em meio ao caos. Margaret Hale e Mr. Thornton. Após a morte de seus pais, Margaret está de partida para Londres com sua tia, Mrs Shaw, mas um livro precisa ser entregue a Mr. Thornton das fábricas Marlborough, uma recordação de Mr. Hale para seu mais querido pupilo. Na despedida, em frente à Mrs Thornton, Margaret entrega o livro ao industrial. Ele, numa tentativa desesperada de impedir sua partida, diz que também tem algo para ela e lhe entrega outro livro, dentro dele, uma nota escrita às pressas. Margaret olha o volume, cujo conteúdo narrava os movimentos mercantis e os negócios na Europa, mas o aceita. Uma carruagem pelas movimentadas ruas de Milton; um cavaleiro enfrenta a neve em busca de um coração que pertence a ele e a Milton; uma aparição apaixonada na estação; e o retorno a Helstone. A vida de John e Margaret Thornton contada por uma por uma bisneta do casal. Um coração para Milton traz de volta todos os ricos personagens de Margaret Hale (Norte e Sul), de Elizabeth Gaskell: Nicholas Higgins, Hannah Thornton, Henry Lennox e muitos outros num romance histórico de amor e esperança.


 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da novidade. Para quem quiser saber mais sobre a editora, sobre os livros, inclusive como comprá-los, é só acessar o site: www.pedrazuleditora.com.br. Convido vocês para acompanharem a Pedrazul também pelas redes sociais, já que, como foi dito ali em cima, entre os dias 21 e 24 de abril vai ter surpresas para os leitores: FacebookTwitterInstagram. Ah, me contem: já leram algum livro da editora? Se interessam por algum dos citados no post?



Até o próximo post!
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Novidades da Bookstart

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 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar alguns livros que só dependem dos leitores para se tornarem reais! São livros que estão em busca de financiamento coletivo na Bookstart, que funciona como uma espécie de pré-venda.

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 Acesse o site e saiba mais sobre as campanhas e os livros: www.bookstart.com.br. São obras bem diversificadas, e certamente alguma vai chamar a sua atenção!


Até o próximo post!
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Resenha: livro "Clichê", Carol Dias

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Clichê", escrito pela Carol Dias e publicado pela Ler Editorial em 2016.

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 O livro é narrado em primeira pessoa por Marina Duarte, que após a morte dos pais (ela perdeu a mãe na infância e o pai no final da adolescência) e depois de se formar em Letras e Música  no Rio de Janeiro, decide se mudar para os Estados Unidos para ficar perto de sua tia Norma. Porém, chegando lá, as coisas não iam muito bem para Marina no sentido financeiro, sua dupla formação parecia não servir para muita coisa na hora de conseguir um bom emprego.

 Sua tia lhe indicou para uma vaga de babá na casa de um viúvo, e Marina conseguiu o trabalho, mas aí ela conheceu o seu chefe: o rico e lindo empresário Killian Manning. Ela teria que cuidar do casal de filhos dele, que havia ficado viúvo há poucos meses. Killian tentava ser o melhor pai que podia, mas ele tinha muito, muito trabalho, e nem ele nem Sara, sua cozinheira, que estava ajudando a cuidar das crianças, tinham tempo suficiente para se dedicar aos irmãos Dorian e Ally. Caberia a Marina a difícil missão de ajudar pai e filhos a saírem do luto e voltarem a viver, mas como lidar com o clima que surgiu entre ela e seu chefe?

 "Achei isso demais; ele poderia ser o tipo milionário ridiculamente insuportável, mas escolheu o clichê de ser um doce de pessoa. Se ele fosse do tipo perfeito também, eu ia me socar.
 Bonito e idiota, tudo bem. Bonito e perfeito, não.
 Era simples. Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma. Agora, quem não se apaixona por caras ricos que não são idiotas, mas verdadeiros cavalheiros?
 Eu não podia me apaixonar por ele. Não pelo meu chefe."(páginas 11 e 12)

 "Clichê" foi o primeiro livro que solicitei da parceria com a Ler Editorial; entre as três opções disponíveis, ele tinha a sinopse mais interessante para mim, além de o título ter me deixado curiosa, mas eu não poderia imaginar a leitura deliciosa que me aguardava! A autora Carol Dias partiu de uma premissa super clichê, da garota pobre que se apaixona pelo americano rico (vamos combinar que temos livros do tipo aos montes por aí) mas eu nunca tinha lido nada como o que a Carol Dias fez a partir dessa premissa!

 A autora acertou em cheio ao desenvolver os protagonistas. Marina é uma mocinha super divertida, inteligente, talentosa e nada boba nem submissa, poderia ser uma mulher real. Deveríamos ter mais mocinhos como o Killian, mais pais como ele, que não foge da responsabilidade que tem para com os filhos, apesar da tragédia pela qual passou e da carga de trabalho imensa que tem. Para quem já leu tantos livros com homens possessivos e mulheres frágeis, foi bom demais poder ler um onde o cara é gente boa e onde coisas pequenas, mas muito significativas, como o fato de ela dirigir o carro enquanto ele trabalha no celular, acontecem. Killian não usa seu dinheiro para comprar a companhia da Marina, ele não a quer porque ela é linda, é a convivência entre os dois e também entre eles e as crianças, que faz com que surja um amor e um desejo de ficarem juntos. "Clichê" também serve como dica de leitura para escritores, para que percebam que não precisam seguir uma fórmula fixa no que diz respeito a papeis de gênero para terem uma boa história.

 "- Você não entende isso, Marina. Eu tenho tanto amor dentro de mim para dar, que não sei o que fazer com ele. Além disso, não quero viver sozinho pelo resto da vida. As crianças são meu tudo agora, mas elas vão crescer e viver suas vidas.  Eu quero alguém para dividir essas alegrias comigo. Não quero ser um solitário." (página 130)

 Os personagens secundários deram um toque especial para a história: o restante da família Manning, aquelas fofuras do Dorian e da Ally, a querida Sara, a amiga da Marina e a tia Norma (que eu queria ter conhecido mais). A música também foi uma parte importante, como musicista, Marina usava as canções  e seu violão para se aproximar das crianças, e as canções escolhidas também passam mensagens ao longo da leitura.

 "- Sabe o que pareceu isso? - Sara começou. - Um daqueles romances clichês ruins onde os personagens estão completamente apaixonados, mas ficam batendo a cabeça na parede em vez de ficarem juntos de uma vez.
 - Vira essa boca para lá, Sara!
 Eu só via erros nessa frase, por favor,"(página 110)

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 Sobre a parte visual: eu fiquei bem feliz com a qualidade do trabalho da Ler. A capa é linda e tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem um bom tamanho. E no início de cada capítulo tem coraçõezinhos, um detalhe muito fofo. A obra está bem revisada.

 Enfim, "Clichê"é uma mistura de chick-lit (pela narração bem humorada) e romance florzinha (ah, não tem cenas de sexo!), uma história bem escrita, uma leitura fluida e recomendada para quem procura um bom livro nacional, para quem quem gosta de romances que sejam especiais, encantadores e inesquecíveis apesar da premissa clichê.

 Detalhes: 282 páginas, ISBN-13: 9788568925171, Skoob (minha nota: 4/5, média de notas até a data da publicação da resenha: 4,6/5), leia um trecho no Wattpadcurta no Facebook. Onde comprar online: loja da editora, Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha de hoje. Deixo meu agradecimento especial à Ler e à Carol, por me darem a oportunidade de ler "Clichê"! Quem aí já conhecia o livro ou a autora?


Até o próximo post!
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Vídeo: leituras de março

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 Olá pessoal, tudo bem? Estou bem contente por ter, acredito eu, finalmente conseguido me entender com o YouTube (obrigada pessoas que postam tutoriais na internet =] ! ). Consegui aumentar o áudio e cortar algumas partes (já que, durante a gravação, minha sobrinha começou a me chamar). Espero que tenha ficado bom.

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 Era para eu ter gravado e postado o vídeo das leituras e de recebidos de março antes, mas só consegui gravar no último domingo. A cada vídeo, estar na frente da câmera fica mais fácil, tanto que eu nem vi o tempo passar.

 E hoje venho falar um pouquinho sobre as minhas leituras do último mês. Na descrição do vídeo no YouTube tem os links das resenhas dos livros citados, mas vocês também podem vê-las acessando a página "Resenhas" aí em cima, lá estão listadas todas as que já foram postadas no blog.

 Apertem o play:



 Me contem: quais desses livros vocês também já leram ou querem ler? Gostaram do vídeo?

 Participem do sorteio do livro "Respeite o medo", é só clicar aqui.

 Participem também do sorteio valendo o livro lindo "Filha da Floresta", cliquem aqui.

Até o próximo post!

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Sorteio de Desapego coletivo #1

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 Olá pessoal, tudo bem? "Quem já leu aquele livro incrível e pensou"outras pessoas precisam ler também!"? Ou até mesmo nem gostou tanto assim, mas acredita que outras pessoas possam gostar? Nada como liberar espaço na estante, fazer o bem, desapegar...

 Pensando nisso, o Duas Leitoras e blogs amigos, entre eles o Pétalas de Liberdade, trazem para vocês o 1º Desapego Coletivo. Cada blogueiro cedeu um desapego para podermos montar kits para vocês, leitores. Tem livros, marcadores e livretos, até mesmo livro autografado! Continue lendo para tirar todas as possíveis dúvidas e claro, participar:

• Para participar, você deve ter endereço de entrega no Brasil;
• Serão 2 vencedores;
• O período de participação será de 14/04/16 a 31/05/16;
• Cada blogueiro será o responsável pelo envio do seu respectivo prêmio (confira na imagem);
• Após a divulgação do resultado, os blogueiros terão até 60 dias corridos para fazer o envio;
• Os vencedores serão avisados por e-mail e terão 72 horas para responder com os dados para envio dos prêmios;
• Caso o endereço esteja errado e o prêmio volte, o vencedor arcará com as despesas do novo envio.

O VENCEDOR PERDE O DIREITO AO PRÊMIO SE:
• Não responder o contato por e-mail em até 72 horas;
• Não tiver cumprido alguma regra obrigatória.

Não sabe como participar de sorteios via Rafflecopter? Aqui tem tutorial. Dúvidas? Entre em contato.

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 Espero que gostem! Boa sorte a todos :) !

 -  Participem também do sorteio do livro "Respeite o medo", é só clicar aqui. E do sorteio valendo o livro lindo "Filha da Floresta", cliquem aqui.

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Sorteio literário de abril: 4 kits de livros e brindes

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Gosta de literatura? É viciado em livros? Então não perca tempo. Vários blogs bem legais se juntaram para presentar você, nosso leitor. Serão quatro ganhadores que levarão para casa vários prêmios!

Fique atento às regras. Qualquer descumprimento desclassificará o ganhador!

Regras/informações importantes:

-Sempre que surgir a opção "Visitar página" não esqueça que é OBRIGATÓRIO curtir. Só dar uma olhada não vale!

-Se compartilhar a imagem do sorteio no facebook não esqueça que tem que ser em modo PÚBLICO!
-O não preenchimento correto do formulário acarretará em desclassificação do ganhador.
-O sorteio é válido apenas para quem tem endereço de entrega no Brasil.
-O resultado sairá neste mesmo post em até 10 dias após o término do sorteio.
-O ganhador deverá responder ao e-mail enviado com as informações solicitadas em no máximo 3 dias.
-Cada blog fica responsável pelo envio exclusivamente do prêmio cedido.
-Não nos responsabilizamos por problemas ocasionados pelos Correios.
-Caso o prêmio volte ao blogueiro, este não será reenviado.
-Os prêmios serão enviados em até 60 dias após o recebimento dos dados do ganhador.






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Boa sorte!


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Resenha: livro "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada", C. A. Saltoris

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada", escrito pela C. A. Saltoris e publicado em 2015 (segundo o site da editora, e em 2014 segundo o Skoob) pela Chiado Editora.

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 O livro é narrado em primeira pessoa pelo Tempo. Sim, pelo deus Chronos! Ele se apaixonou por uma fada e para ficar perto dela, passou a viver no corpo humano de um adolescente, adotando o nome de Christopher. A fada não era uma fada qualquer, era Linumê, uma fada da morte, que podia matar com seu beijo. Ela tinha uma missão importante: atrair pessoas com sonhos mortos (sonhos não realizados) para a sua suposta hospedaria, e usar a energia desses sonhos para sustentar o mundo das fadas. Quem entrava na hospedaria, nunca mais saía.

 "E este momento eu preciso descrever: ao sentir seu toque, todo o meu ser entrou em chamas, eu tive a sensação de morrer e renascer mil vezes, no segundo em que sua pele entrou em contato com a minha, E eu não tive mais forças ou era dono de mim." (Chronos sobre Linumê, página 112)

 Certa noite, um rapaz chamado Mathew foi parar nessa hospedaria, mas algo diferente aconteceu: Linumê não quis aprisioná-lo imediatamente, pela primeira vez ela sentiu alguma coisa, algum sentimento novo, e quis descobrir o que era. Mas o que a hesitação da fada em fazer logo o que deveria fazer acarretaria para a hospedaria e para o mundo das fadas? Quais consequências isso teria? Será que uma fada da morte era capaz de amar? E Mathew, corresponderia ao sentimento? E Chronos, que nunca foi mais que um amigo para a fada, como lidaria com esse concorrente?

 "Sim, eu sou um deus. Mas um deus que se abrigava em carne, com um coração humano que doía, e doía porque eu sabia exatamente o que lhe estava acontecendo. Com todos os milênios que eu carrego nas costas, foram incontáveis os amantes que eu pude contemplar. Eu acompanhei-os no primeiro olhar, no primeiro sorriso, no primeiro beijo, em sua relação, em sua separação. Eu conhecia todos seus sentimentos, pensamentos e dores, mas acima de tudo, eu era capaz de reconhecer o momento exato em que um amor nascia, porque aquele era sempre o mais bonito. E eu senti o balde invisível de água fria que me foi jogado na cabeça, que congelava o sangue nas minhas veias, quando eu percebi que Linumê acreditava-se enferma porque se apaixonara por Mathew, imediatamente." (página 112)

 Eu li uma resenha bem positiva sobre "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" e fiquei com muita vontade de ler o livro, parecia ser uma história para devorar em pouco tempo, para virar favorita, mas não foi bem isso o que aconteceu. Talvez minhas expectativas fossem altas demais. Eu dei 4 de 5 estrelas em minha avaliação no Skoob, pois pela premissa "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" não merecia só 3 estrelas, mas foi um 4 com gosto de decepção, já que eu comecei a leitura esperando um 5 e um favorito.

 O começo é bom, assim como os capítulos finais e o desfecho, mas a leitura fluía vagarosamente no desenvolvimento. Quando terminei, senti falta de ter explicações mais claras sobre a estrutura do mundo de seres como a Linumê (motivo pelo qual não consigo falar sobre ele na resenha), senti falta de conhecê-la melhor, de conhecer melhor também o Mathew e os personagens secundários como a Arabiella. Foi como se eu não tivesse conseguido me conectar com eles. Algumas questões também não ficaram muito claras para mim, e mesmo o livro tendo mais de 300 páginas, foi como se algumas coisas tivessem ficado faltando. Acho que se frases como "Seu olhar de pânico, a fada não pode esconder" tivessem sido colocadas de forma mais direta (A fada não pode esconder seu olhar de pânico), a leitura teria ficado mais fluida e sido mais rápida.

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sobre a autora

 Sobre a parte visual: a capa sombria é condizente com a trama, as páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem bom tamanho, e a revisão poderia estar melhor.

 "- Chorar mata? - ela perguntou, como uma garotinha.
- Nem sempre. Muitas vezes, salva." (página 262)

 Enfim, "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada"é um livro com altos e baixos, tem uma premissa super interessante (especialmente para quem gosta de romances sobrenaturais e dark fantasy) e diferente, assim como seu narrador, mas que poderia ter sido melhor explorada (assim como seus personagens) na minha opinião.

 "E, por favor, não se perguntem o porquê de eu não ter evitado determinadas situações, pois eu sou o Tempo, logo, o responsável pela cicatrização das suas feridas e não aquele que lhes preserva delas. A cada deus, a sua função!"(página 22)

 Detalhes: 352 páginas, ISBN-13: 9789895122585, página no Facebook. Onde comprar online: com a própria autora na página do Facebook ou no site da editora

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam o livro? Já leram algo com um narrador inusitado (tem "A menina que roubava livros" que é narrado pela Morte)? Já pegaram um livro com muita expectativa por causa de uma resenha?


Até o próximo post!
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Resenha: livro "Diário de uma bicicleta", Fabrício Maurício (por Isaac Zedecc)

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Sinopse: O livro ajudará o leitor a compreender as suas batalhas e não desistir. Além de trazer lições de como apreciar até mesmo a sua queda. Nesta vida, tudo é parte de um aprendizado maior e Diário de uma bicicleta carrega essa mensagem em cada uma de suas linhas.
Com uma narrativa dinâmica e envolvente, que mistura realidade e fantasia, cada capítulo é independente. Podendo ser lido em sequência ou de acordo com o sentimento diário do leitor.
A leitura faz com que o leitor foque na batalha interior que travamos todos os dias entre querer e realmente fazer, o que nos impede e nos mantém distante de nossos objetivos reais.
A cada “passeio de bicicleta” torne-se responsável por sua vida e fortaleça sua autoestima, treinando-se para vencer e saber lidar com suas perdas.






 Pela segunda vez, resolvi-me aventurar no gênero Autoajuda, o qual eu tenho certo distanciamento e preconceito, e novamente o gênero me surpreendeu. No ano de 2014, li o livro “Mulheres Guerreiras” da Fátima Rosalina como minha primeira experiência no gênero... Acabei amando o livro e o mesmo se tornou o melhor do ano. Novamente, me aventurei na leitura de “Diário de uma bicicleta” e novamente me surpreendi, o livro conseguiu me cativar e acabou sendo uma da,s melhores leituras.  

 “Só pode alcançar o equilíbrio, aquele que está em movimento.”

 Vamos lá! O livro não tem uma história em si para contar, mas em 300 páginas mostra lições de vida de Nanci e sua bicicleta por lugares inspiradores. O livro se destaca pelo fato de podermos extrair lições de coisas que para nós são tão simples, como a descoberta de uma nova cachoeira na região. 

“(...) as sensações e paixões imateriais, independente de qualquer que sejam nossas crenças, vão estar sempre em algum lugar, em mim ou em você, e se formos determinados o bastante, eternizará ainda por muitas gerações!”

Um livro para ler em 30 dias, pois são 30 capítulos com historias e fatos diferentes. Ações que não sabemos ser verdadeiras ou falsas, mas temos certeza da carga emocional e verdadeira que cada uma delas contém. 

“Se fantasia ou realidade é menos importante. O que vale é saber que estou aprendendo. Especialmente aprendendo a aprender melhor!”

 Enfim, Nanci traz muitas histórias inspiradoras, e o livro cumpre o seu papel de direcionar o leitor há uma trilha, e deixar com ele a decisão de segui-la ou não.  A edição está fantástica, com imagens no inicio de cada capitulo, o livro com as folhas em forma de diário e a capa está maravilhosa.

 Espero que tenham gostado :) 
Postado originalmente aqui.


Lançamentos Petit Editora

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 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho mostrar dois lançamentos da Petit Editora, parceria do blog:

Família, somos todos espíritos, Manolo Quesada, livro, sinopse, capa, espiritismo
Família, somos todos espíritos

Manolo Quesada

Sinopse:É comum ouvirmos a frase: “família não se escolhe; amigos, sim!”. Na contramão desse senso comum, Manolo Quesada nos mostra em Família, somos todos espíritos que entes familiares são fundamentais para nosso crescimento intelectual, espiritual e moral, e a eles devemos dedicar nossa atenção e respeito. Considerando que a família carnal é filtro para o encontro de uma maior e mais harmonizada – a espiritual –, o autor nos lembra de como é importante nos harmonizarmos agora, enquanto estamos juntos, encarnados. Existe, então, uma regra para solidificar os relacionamentos familiares? Neste livro veremos que sim, e que a única maneira de trilhar esse caminho é pela lei do Amor, tão maravilhosamente ensinada por Jesus e que ultrapassou a barreira do tempo e das civilizações.

 Este livro nasceu da necessidade de mostrar maneiras simples e práticas de como viver bem em família. De acordo com Manolo Quesada, pequenas ações podem mudar o clima e o comportamento entre os familiares. Por meio de sugestões simples, o autor nos ajuda a solucionar problemas que, no calor de uma discussão, não conseguimos resolver. Ele sugere táticas para facilitar a compreensão e dá dicas práticas de como lidar com questões como namoro, casamento, relação entre pais e filhos, crianças prodígios, e até diante do sofrimento e da dor. Segundo o autor, os filhos merecem atenção especial, pois vieram à família após passar por processo de grande preparação. Ele também alerta os pais sobre a mediunidade das crianças, para que possam entender que esse dom não é doença, e faz uma importante abordagem sobre o papel da dor em nossas existências corporais e na evolução do espírito. E, fundamentalmente, mostra-nos que comportamentos relacionados ao amor, conforme são descritos na Carta de Paulo aos Coríntios, como paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, honestidade, compromisso e perdão, leva-nos ao caminho da evolução espiritual. “Toda a mudança que queremos ver no mundo tem que, em primeiro lugar, ser efetivada em nós mesmos”, explica.

 Sobre o autor: Espanhol nascido nas Ilhas Canárias, Manolo Quesada mudou-se para o Brasil em 1954. Iniciou seus estudos sobre a Doutrina Espírita na Seara Bendita, casa que o acolheu e onde ele encontrou equilíbrio e novos objetivos em sua vida. Em duas oportunidades, atuou como diretor nessa instituição, sendo uma na área de assistência e serviço social e outra na área de divulgação. Como palestrante espírita, atividade que exerce há mais de doze anos, Manolo Quesada destaca-se pela jovialidade e alegria com que apresenta suas palestras. Casado com Marli, é pai de seis filhos e avô de quatro netas. Para conhecer melhor seu trabalho e também convidá-lo para eventos e palestras, visite: manoloquesada.blogspot.com.br .


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Um novo dia para amar

Célia Xavier de Camargo
Paulo Hertz (Espírito)

Sinopse: Valéria é diretora de uma escola e adora trabalhar com crianças. Porém, ela começa a se deparar com situações as mais estranhas possíveis: alguns alunos, de repente, começam a falar sobre assuntos incomuns, como se tivessem vivido em outras épocas e conhecido pessoas do passado. Outros têm reações agressivas e provocam conflitos entre os colegas. É nesse pano de fundo que Paulo Hertz, o autor espiritual deste romance, relata de forma simples as mudanças comportamentais das crianças e mostra por que apenas conhecimentos pedagógicos e psicológicos nos dias de hoje não são suficientes para ajudá-las.

 O autor espiritual, Paulo Hertz, nos traz uma abordagem diferente sobre a questão educacional atual. Tema de suma importância nos dias de hoje, Um novo dia para amar, psicografia de Célia Xavier de Camargo, trata sobre os comportamentos “diferentes” dos alunos, motivados, na realidade, por questões de envolvimento espiritual - cujo assunto até então a diretora da escola ignorava totalmente. Esta é uma história indispensável àqueles que lidam com crianças e adolescentes e buscam conhecimento sobre a imortalidade da alma e a possibilidade de comunicação de encarnados e desencarnados.

 Sobre a autora: Nascida em família espírita na cidade de Gália, Estado de São Paulo, formou- se em Direito e é médium e oradora. Residiu por muitos anos na cidade de Marília (SP), onde participou ativamente do movimento espírita. Em 1965, casou- se com Joaquim Norberto de Camargo, com quem teve quatro filhos. Em julho de 1974, mudou- se com a família para Rolândia (PR), onde são colaboradores da Sociedade Espírita Maria de Nazaré e do Lar Infantil João Leão Pitta, creche fundada pelo casal. Iniciou seus trabalhos de psicografia em 1980, atividade à qual se dedica com assiduidade. Atualmente tem mais de 25 livros produzidos. 

Os lançamentos podem ser adquiridos no site: www.petit.com.br.

 Espero que tenham gostado do post de hoje. Me contem o que acharam dos livros.

 * Tem dois livros muito bons sendo sorteados no blog, clique nos títulos e participe dos sorteios:

Até o próximo post!
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Resenha: livro "Quando a selva sussurra"

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Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Quando a selva sussurra - contos amazônicos", publicado pela Editora Selo Lendari em 2015, reunindo 22 contos baseados em lendas amazônicas, contando com 15 autores (sendo 13 de Manaus e 2 de São Paulo).

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 No livro, várias lendas da Amazônia são citadas, alguns contos falam sobre o surgimento desses seres lendários, outros falam de suas aparições, do embate entre lenda e homens, e algo que pude perceber em alguns textos foi a ideia de que talvez, nós, humanos, estejamos nos tornando mais perigosos e mais cruéis do que as temidas lendas.

 "Os monstros da mata não conseguiriam competir com os homens da cidade."(página 13, "Mapinguari Urbano", Alcides Saggioro Neto)

 Acho que a lenda do boto é uma bem conhecida, com a história dos homens sedutores que surgiam de noite, conquistavam as moças e depois sumiam, deixando mulheres grávidas e filhos sem pai. O conto "Filhos de boto", da Patrícia Ferreira, me fez pensar como essa lenda pode ter sido usada para mascarar a cruel verdade sobre a paternidade dessas crianças, seria melhor dizer que uma criatura sobrenatural era a responsável.

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 Confesso que esperava algo mais leve, mais mágico, contos mais felizes (como algumas dessas lendas me foram apresentadas na época em que, todo ano, fazia trabalhos sobre o folclore na escola), porém, "Quando a selva sussurra" tem um estilo mais sombrio e pesado, com desfechos mais trágicos, e mesmo assim, interessantes.

 "A promessa de Boró era que ela sempre estaria na escuridão para iluminar o caminho de Curó, e que ele, tal como ela, não precisaria mais temer a noite."(página 96,"A índia que não temia a noite", onde Mário Bentes que fala sobre o surgimento da Lua)

 "Daniela suspirou, decepcionada. Esperava respostas coerentes e não um roteiro de conto folclórico. Ficou imaginando como explicaria ao chefe que o Curupira era o principal suspeito do crime."(página 118,"Os mistérios dos corpos rasgados", o texto de Andrés Pascal, que tem uma narrativa super ágil)

 Eu ainda não conhecia algumas lendas, como a da Matinta Perera (velha que se transforma em ave agourenta e insistente ao desejar algo) abordada em "Suindara Maldita" do Raphael Alves (onde Rui escutava histórias sobre ela quando era criança, mas não imaginava que a encontraria no futuro, muito menos que conviveria com ela) e"A Casa 26"de Rossember Freitas (um dos meus preferidos, que fala sobre Viviane e sua avó, que se mudaram para uma casa assombrada, só o fato de ela estar próxima ao cemitério já poderia ser um indício disso, mas ainda tinha um gato estranhíssimo lá). A palavra "anhangá" não me era estranha, e foi interessante vê-lo no conto "A longa noite de Antônio Félix", onde Maria Santino fala sobre Félix, um caçador valentão que, certa noite, pagou o preço por suas maldades. Os contos sobre as Amazonas também foram interessantes para mim.

 "Não sei o que mais me enfeitiçou: o caldo ou seus olhos..." (página 110, "Olhos de Icamiabas", Attaíde Marttins)

 A degradação e a preservação da natureza também são temas de alguns textos.

 "Não há como deter o processo evolutivo, os homens ainda não compreenderam isso, jamais entenderam que eles é que são os estrangeiros, alienígenas, os corpos estranhos em um mundo perfeito. Eles é que são os detratores da beleza, os massacradores de vida... mas é natural tudo ter um fim! Faz parte da vida caminhar para a morte."(página 143,"Lauaretê", Virgínia Allan)

 Enfim, não é possível falar sobre cada conto separadamente, pois o post ficaria enorme, mas espero ter conseguido passar um pouco da essência da obra. "Quando a selva sussurra" não se tornou um favorito como os dois últimos livros do gênero que eu li ("Eu me ofereço" e "Respeite o medo"), mas eu gostei bastante dele. Não sei como foi definida a ordem em que os contos foram colocados na obra, mais acho que se eles tivessem sido colocados de forma que os que falam sobre o surgimento de certo mito viessem primeiro, talvez ficaria mais fácil para leitores que, como eu, ainda não conhecessem aquela lenda, pudessem se situar; ou então, se o livro fosse dividido por temas (por exemplo: todos os textos sobre o Curupira juntos), talvez fosse uma boa ideia. Senti falta de saber um pouquinho sobre os autores também; nas antologias da Editora Illuminare, por exemplo, no final do livro há uma pequena biografia sobre cada autor, poucas linhas, mas que já nos ajudam a ter uma noção sobre quem escreveu determinado conto.

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"O pescador solitário", Emerson Quaresma

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"O porão do Ataíde", Emerson Quaresma

 Sobre a parte visual: a edição está ótima! A capa é bonita e condizente com a obra, as páginas são amareladas, as margens, o espaçamento e as letras tem um bom tamanho, a primeira linha de cada conto tem uma fonte diferente, e cada conto tem uma ilustração, foi até difícil escolher só algumas para mostrar no post, pois todas são muito bonitas.

 Detalhes: 184 páginas, ISBN-13: 9788569243007, Skoob (minha nota: 4/5)página no Facebook. Onde compra online: e-book na Amazon.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Fica a indicação de leitura para quem gosta de literatura nacional voltada para o nosso folclore, uma área que ainda tem bastante potencial para ser explorado em nossa literatura. Me contem: alguém aí já conhecia a obra ou alguma das lendas citadas?

 Deixo o convite para que vocês visitem o site da editora: www.lendari.com.br e para que passem a acompanhá-la no Facebook (caso ainda não acompanhem). Quem acompanha o blog já deve saber, mas para quem ainda não sabe, a editora está com uma campanha de financiamento coletivo para lançar três livros na Bienal de São Paulo, ela é a única do Amazonas que estará no evento, a campanha já está na reta final e quem quiser contribuir (e ganhar alguns brindes em troca) é só clicar aqui. Ressalto também que a editora está recebendo textos para sua nova antologia, "O último Gargalo de Gaia: distopias, steampunk e dias finais" (que tem uma capa linda!) até 31 de maio, para saber mais é só clicar aqui.

Até o próximo post!


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Resenha: livro "Arco de virar réu", Antonio Cestaro

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Arco de virar réu", escrito pelo Antonio Cestaro e publicado pelo selo Tordesilhas da Editora Alaúde em 2016.

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 Eu recebi um e-mail da Editora Alaúde apresentando a obra e perguntando se eu gostaria de lê-la e resenhá-la. Aceitei, pois queria ler algo da editora e a capa, que sugeria a presença de elementos indígenas na trama, me chamou a atenção (li recentemente um outro livro com temática indígena, "Na esquina do mundo", e queria mais leituras com o tema). Para mim, "Arco de virar réu"é um livro bem difícil de resenhar, pois é daquele tipo de obra onde a interpretação do leitor faz toda a diferença, mas tentarei fazer o meu melhor.

 "Tudo parecia se encaixar aos poucos na normalidade, à exceção do Pedro, que gradativamente se tornava mais reservado, arredio, cada vez menos disposto às atividades que incluíssem pessoas e espaços livres."(página 20)

 A história é narrada em primeira pessoa, pelo protagonista a quem chamarei de Bristol. Ele tem um irmão mais novo chamado Pedro, que tem problemas mentais e fala constantemente sobre operações militares, soldados e guerras. Bristol tenta encontrar nas falas de Pedro alguma coisa que tenha conexão com a realidade, e talvez seja isso que lhe custe um alto preço, o preço da sua sanidade. O protagonista, que trabalha com pesquisas sobre a cultura indígena, passa a ter pesadelos constantes, que vão evoluindo cada vez mais até o desfecho.

 "O Pedro não se dava conta de que, ao assumir aquele comportamento, estava se desarmando para a batalha de uma guerra que poderia durar por toda uma vida." (página 20)

 Na maioria das vezes, eu não gosto de livros que não sejam totalmente claros ou que sejam narrados por um personagem insano, mas mesmo com uma linguagem um pouco mais elaborada (Antonio Cestaro conseguiu evitar ultrapassar uma tênue linha que poderia ter tornado seu texto enfadonho, algo que nem todo autor consegue) e não revelando os acontecimentos em sua totalidade, eu gostei de "Arco de virar réu". Consegui sentir empatia pelo protagonista, fui tocada pelo que lhe acontecia e pelo que ele sentia, gostei da forma como a história foi dividida em quatro partes, permitindo ao leitor acompanhar a degradação mental do personagem.

 "Histórias distintas em mundos diversos, conflagrações que usam de forma oportunista os meus temores e os sobrepõe aos desvarios do Pedro. Que me fazem pagar por mim e por ele um preço para além da minha resistência." (página 67)

 Na contracapa, há uma informação que eu não consegui identificar na leitura, mas que talvez em uma releitura me fique mais clara e me faça compreender melhor a relação do narrador com um determinado personagem, assim fica a sugestão para que se leia a contracapa antes de começar a leitura da obra.

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 Sobre a parte visual: quando tive o livro em mãos, fiquei pensando que a capa estava suja, e acho que se tivesse visto ele em uma livraria, acharia o mesmo e acabaria não o comprando. Foi uma escolha ousada da editora, mas que certamente já chamaria a atenção para a obra. Eu gostei da escolha das fontes e das cores, desse tom forte laranja que também está no interior da capa. As páginas são amareladas, as margens, a letra e o espaçamento são grandes, e a obra está muito bem revisada.

 Enfim, "Arco de virar réu"é uma indicação para quem gosta de histórias que falem sobre (in)sanidade e para quem procura uma leitura (que pode ser) rápida. Agradeço a editora Alaúde por ter disponibilizado o livro para resenha. Por hoje é só, espero que tenham gostado. Me contem: já conheciam a obra? O que acharam da capa?

 "Sei que pertenço ao outro mundo, aquele onde um travesseiro apoia a minha cabeça,  mas não estou totalmente seguro. Sou um pacote de incertezas transitando entre o subconsciente e uma realidade que, para ser razoável, não tenho clareza se é tão real."(página 70)

 Detalhes: 152 páginas, ISBN-13: 9788584190355, Skoobcurta a Tordesilhas no Facebook. Onde comprar online: Saraivaloja da editora.


Até o próximo post!
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Resenha: conto "Morella", Edgar Alan Poe #12MESESDEPOE

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 Olá pessoal, tudo bem? Hoje trago a resenha do quarto conto do desafio literário #12MesesdePoe, a leitura escolhida para abril foi "Morella".

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 Ele é narrado por um homem que se casou com uma mulher a quem não amava, embora sentisse certa afeição por ela. Seu nome era Morella, e ela se interessava por leituras diferentes, estranhas, que compartilhava com o marido e que acabavam interferindo em seu jeito de se expressar. Com o tempo, surgiram, no narrador, sentimentos ambíguos: ao mesmo tempo em que ele gostava dela e de seu jeito, ele quase a odiava e queria se ver livro da esposa. Não quero falar mais para não dar spoiler, mas o fato é que Morella marcaria sua vida para sempre.

 Eu li o conto duas vezes, e nesse post trago a minha interpretação sobre ele, a forma como eu vi a relação entre o narrador e Morella, que pode ser diferente da interpretação que outras pessoas tenham. Pude perceber um ar trágico, sombrio e melancólico na obra. O conto tem uma linguagem bem rebuscada (afinal, foi publicado em 1835), e não consigo dizer que gostei dele ou apontar um motivo para não ter gostado; não fui tocada, cativada, fiquei indiferente ao que li (talvez se houvessem mais páginas para desenvolver melhor a história), de forma que ainda não virei fã do autor.

 Um trecho:

 "A erudição de Morela era profunda. Asseguro que seus talentos não eram de ordem comum, sua força de espírito era gigantesca. Senti-a e, em muitos assuntos, tornei-me seu aluno. Logo, porque verifiquei que, talvez por causa de sua educação, feita em Presburgo, ela me apresentava numerosos desses escritos místicos que usualmente são considerados como o simples sedimento da primitiva literatura germânica. Por motivos que eu não podia imaginar eram essas obras o seu estudo favorito e constante. E o fato que, com o correr do tempo, se tornassem elas também o meu pode ser atribuído à simples mas eficaz influência do costume do exemplo."

 Enfim, é isso. Alguém aí também está participando do desafio ou já leu o conto? Para o mês que vem leremos "Revelação Mesmeriana".


Até o próximo post!
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Dia das Mães na Bookstart: novidades para leitores e autores

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 Olá pessoal, tudo bem? A Bookstart está sempre procurando trazer novidades para o seu público, e no Dia das Mães ela não poderia ficar de fora! A Bookstart preparou duas promoções, uma para os leitores, e outra para escritores, vem ver:

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Apoie e ganhe brindes exclusivos no Dia das Mães Bookstart!

 Nesse dia das mães a Bookstart preparou um presente especial para você que é mãe, para você dar para sua esposa que é ou será mamãe em breve ou para você presentear a sua mãe.

 Os apoios com valor acima de R$40,00 levam um kit exclusivo com 6 cards e um Creme para mãos Mary Kay.

 A promoção é válida, somente do dia 01/05 até o dia 08/05 ou enquanto durarem os estoques.

 Para conhecer as campanhas e escolher qual apoiar, clique aqui


 * Caso alguém não saiba, a Bookstart é uma plataforma de financiamento coletivo literária, e as campanhas funcionam como pré-vendas, onde o livro é publicado quando a meta de arrecadação é atingida.

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 Os autores que cadastrarem suas campanhas entre os dias 27/04 e 08/05 de 2016 receberão uma cota extra de 25 exemplares -  exclusivamente após a viabilização da campanha. Para saber como cadastrar sua campanha, acesse o site: www.bookstart.com.br.

 E aí, vamos aproveitar essas oportunidades? Por hoje é só, espero que tenham gostado do post de hoje!


Até o próximo post!
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Resenha: livro “Um passado sombrio”, Peter Straub

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é “Um passado sombrio”, escrito por Peter Straub e publicado em 2016 pela Bertrand Brasil.

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 “Nunca ignore avisos vindos de suas entranhas agitadas.” (página 266)

 O livro é narrado por Lee Harwell, um escritor que quer descobrir o que realmente aconteceu com seus amigos há mais ou menos 40 anos. Em 1966, Lee estava no Ensino Médio e tinha um pequeno grupo de colegas de escola (todos adolescentes como ele): a garota Eel, e os garotos Dill (Olson), Boats e Hootie(que se diferenciava dos outros dois por seu ar angelical e aparência infantil). Até que surgiu Spencer Mallon, mais velho que eles, dizia ser um guru e ter viajado por países exóticos, onde aprendeu algumas coisas sobre a vida e estava em busca de discípulos, estudantes universitários, para um experimento impactante. Para Lee, Mallon não passava de um charlatão, que se aproveitava da curiosidade e inocência dos estudantes, mas seus amigos ficaram encantados por Spencer e pelo fato de poderem adentrar no mundo dos estudantes da universidade, e passaram a ir em encontros com ele, encontros dos quais Lee decidiu ficar de fora.

 Eis que chegou o dia do tal experimento, do tal ritual que Mallon faria. Lee não foi, mas lá estavam presentes os seus 4 amigos, uma namorada de Mallon e dois outros garotos da universidade (era uma dupla bem sinistra; um deles em especial seria um dos motivos que levariam Lee a querer investigar o acontecido). O fato é que o tal ritual acabou com um garoto desaparecido, outro morto e com o corpo dilacerado por algo que não pôde ser definido. Do restante do grupo, cada um seguiu um rumo, de forma que Lee só continuo mantendo contato com Eel, vindo a se casar com ela.

 “- Eu não entendia o objetivo de fingir ser estudante universitário. Principalmente Hootie, pelo amor de Deus! E o guru de vocês cheirava a merda para mim. – Durante alguns segundos, observei Olson comer. Depois cortei o hambúrguer gigantesco ao meio e dei uma mordida na meia-lua suculenta. – Mallon jogou uma maldição em todos vocês, incluindo minha mulher.
 (...)
 - Jesus, você ainda está estranho com relação a isso. Isso ainda te aborrece. – Ele balançou a cabeça, sorrindo. – E você realmente acha que existe diferença entre uma benção e uma maldição? Eu ficaria espantado se você achasse.” (página 110)

 Quase 40 anos depois, alguns fatores despertaram em Lee a vontade de descobrir o que realmente aconteceu na noite do ritual, um evento do qual ele não participou, mas que afetou diretamente a vida de seus amigos e a sua também. Eel se recusava a dar detalhes do ocorrido, mas de certa forma, acabou ajudando seu marido a entrar em contato com seus antigos amigos e, depoimento após depoimento, Lee foi montando o quebra-cabeças daquele dia de 1966, do período em que Mallon esteve por perto e do seu próprio passado.

 “Um passado sombrio” ganhou o prêmio Bram Stoker Award em 2010; Peter Straub, além de amigo do Stephen King, já escreveu dois livros com ele, inclusive há comentários do King na capa e na contracapa. Eu não sei ao certo se posso classificar o livro como um livro de terror, ou se seria de horror e suspense. O fato é que não leio muitos livros do gênero mas decidi me arriscar e ler, e gostei dele! Não foi algo assustador (ou talvez eu tenha não me deixado assustar), mas diversos elementos foram fazendo com que eu fosse gostando da trama ao longo da leitura.

 Primeiramente, me identifiquei com Lee, um adolescente que não acompanhava os seus amigos em tudo e acabava ficando de fora de alguns acontecimentos. E a descoberta do que realmente aconteceu vai acontecendo aos poucos, através do ponto de vista de cada um. Talvez essa descoberta nos prenda ao longo da leitura e nos faça continuar lendo, mas paralelamente a isso, os personagens vão nos cativando. A cada página, vamos conhecendo o Lee, a Eel, o Hootie, o Dill e o Boats, e vamos imperceptivelmente nos afeiçoando a eles, de forma que parece que a volta da amizade do grupo se torna tão importante quanto o mistério sobre o que aconteceu e o que matou um dos garotos da faculdade. Queria mencionar ainda que um dos personagens é cego.

 A escrita do autor também me surpreendeu com seu frescor, eu esperava algo bem mais sisudo. Especialmente o trecho abaixo, onde Hootie é descrito, me lembrou dois livros (e dois personagens) que li recentemente (e que me encantaram): o Charlie de "As vantagens de ser invisível" do Stephen Chbosky e a Jacinta de "Incrível" da Sara Benincasa:

 “Era assim que Hootie era: quando se olha uma foto de grupo, especialmente um retrato de uma porção de pessoas fazendo alguma coisa como caminhar pelo campo ou conversar num bar, sempre se pode localizar alguém que está mentalmente afastado, divertindo-se com o espetáculo à sua frente. Desencavando coisas, como diria Jack Kerouac. Às vezes Hootie gostava apenas de se recostar e, bem, desencavar o que acontecia ao seu redor.
 Posso dizer que Hootie Bly era bom sob todos os aspectos. O cara não tinha uma célula ou mesmo um osso mesquinho ou cruel em seu corpo.” (página 20)

 Como ponto negativo, diria que inicialmente a alternância entre o uso do nome, do sobrenome e do apelido dos personagens me confundiu um pouco, por exemplo: Dill, Dilly e Olson eram a mesma pessoa. O fato de nem todas as suspeitas serem totalmente esclarecidas (como quem era aquele cara no aeroporto) não é algo que eu apontaria como negativo, acabou não fazendo tanta diferença, foi só mais uma forma de fazer com que o leitor se sentisse mais próximo de Lee.
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 Sobre a parte visual: talvez a capa tenha me influenciado a querer ler “Um passado sombrio”, achei ela bem bonita, tanto na escolha das cores quanto na escolha das fontes. A diagramação está boa, com margens, letras e espaçamento de bom tamanho. As páginas são brancas e encontrei alguns poucos erros de revisão.

 Detalhes: 392 páginas, ISBN-13: 9788528620481, Skoob (minha nota: 4/5). Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Enfim, ainda há muita coisa que eu poderia falar sobre a obra, vários pontos sobre os quais eu poderia comentar, o que mostra que certamente há algo com o qual o leitor vai se identificar ou se interessar em "Um passado sombrio", mas acho que o principal já foi dito e espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje. Me contem: alguém aí já leu ou conhecia o livro ou o autor?


Até o próximo post!
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Resenha: livro "A máquina de caminhar", Cristovão Tezza

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "A máquina de caminhar", escrito pelo Cristovão Tezza e publicado pela Editora Record em 2016.

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 Em "A máquina de caminhar", estão reunidas 64 crônicas escritas pelo curitibano Cristovão Tezza, que foram publicadas originalmente em uma coluna semanal do jornal Gazeta do Povo (o autor escreveu mais de 300 crônicas para a coluna durante quase 6 anos). Pelo fato de a coluna ter um tamanho fixo, todas os textos tem quase o mesmo tamanho: menos de duas páginas. E eles estão organizados por temas, no final de cada um consta a data em que foi publicado, o que ajuda a situar o leitor na época em que foi escrito (o que é muito útil, já que alguns tem uma notícia como ponto de partida). Só por essas 3 características, "A máquina de caminhar" já é um livro de crônicas diferente de todos as outras obras do gênero que eu li. Acrescente aí o fato de haver algumas ilustrações.

 Eu gostei muito de "A máquina de caminhar" e é um livro que eu recomendo a leitura. Não concordo com tudo o que o autor diz, mas a cada texto lido, a presença do escritor se faz mais forte, é como se ele estivesse conversando com o leitor. Há originalidade, há identidade, há alguém (com um jeito bem curitibano de ser) que colocou no papel as suas ideias, mesmo quando dizia não saber o quê escrever.

 Seria impossível citar todas as crônicas que eu gostei, teria que falar de mais da metade do livro, assim como seria difícil escolher minha preferida, já que muitas me agradaram. O autor fala sobre política, o Brasil, as novas tecnologias (especialmente a internet) e como elas mudaram a vida das pessoas, o tempo (seja pelo tédio que aparece quando temos ele sobrando, seja para voltar ao passado), sobre a arte de escrever e também sobre suas leituras, entre outras coisas.

 A crônica"A violência na internet"traz situações pelas quais todo internauta certamente já passou, seja por se tornar "empregado" do banco, seja ao se deparar com comentários maldosos, e também nos ajuda a refletir sobre a violência no país, que pode começar a ser erradicada se pensarmos mais no que vamos escrever ao comentar sobre algo:
 "Hoje somos nós que viramos todos funcionários dos bancos, trabalhando de graça aos sábados, domingos e feriados, fazendo pagamentos, transferências, aplicações, docs e o que for preciso – e o incrível é que achamos isso maravilhoso." ("A violência na internet", página 39)

 "Fi­­quei impressionado com a violência dos comentários, o grau de agressividade, o pri­­marismo argumentativo, o desejo de ferir – enfim, a estupidez pura e simples em que tanto o bom como o mau domínio da escrita se mesclam com o desejo de sangue a qualquer custo."("A violência na internet", página 40)

 "As estatísticas mostram que o Brasil é um dos países mais violentos do mundo, e no conforto da classe média tendemos a achar que isso é um problema distante. Mas, no escurinho da internet, vemos que o país real está muito próximo e mostra os dentes em toda parte." ("A violência na internet", página 41)

 Essa questão da violência é tratada de forma leve, mas certeira, violência que teve um de seus períodos de maior expressão em nosso país na recente ditadura militar:

 "Ou, muito pior ainda, quando a simplificação mental nos leva a achar que, no descalabro geral, 'só a força resolve'– o Brasil viveu duas décadas de ditadura e até hoje não se recuperou dela, afundado na prepotência, na incompetência, na falta de projetos ou no simples terror de Estado."("Terraplanagem política", página 45)

 "Comparar o monumental poder do Estado – a gigantesca máquina do governo, controlando Exército, Marinha e Aeronáutica, mais todas as polícias do país – com a ação de meia dúzia de guerrilheiros, ou idealistas, ou terroristas, ou delinquentes, ou idiotas, ou lunáticos (o leitor faz sua escolha), além de vítimas avulsas, como Herzog ou Rubens Paiva, presos e assassinados, como se se tratasse de uma 'guerra'– e em que espécie de guerra é preciso desmembrar os mortos e fazê-los desaparecer nos rios? –, é torturar mais uma vez a inteligência do cidadão."("O Estado e o cidadão", página 158)

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 Cristovão Tezza também parece gostar de compartilhar suas leituras, é quase um blogueiro literário, ele tem o hábito de ler mais de um livro por vez, como conta em "Leituras Disparatadas"e "Solidão Lunar"(onde ele fez uma maldade que não se faz com um leitor: começou a contar o que acontece em um dos contos do livro"As crônicas marcianas" e não terminou! Me deixou super curiosa para saber o que acontece e agora vou ter que colocar mais um livro na minha extensa lista de desejados! Mas talvez ele nem se lembre mais de como termina a história, já que passaram o cinco [roubaram] no exemplar dele [se bem que foi ele quem emprestou para alguém que nunca devolveu, quem nunca?]). E em "O que está acontecendo com a literatura brasileira", ele aponta algumas causas para o fato de, aparentemente, a literatura nacional estar sendo menos valorizada que a estrangeira nas últimas décadas, tais como a saída recente de uma ditadura e o aumento do número de alfabetizados, um debate que sempre rende.

 E o Cristovão Tezza ainda tem umas ideias bem legais, tipo exportar os presos do superlotado sistema penitenciário brasileiro para as prisões suecas que"por falta de planejamento"ficaram vazias e sem utilidade, ou ainda, a ideia de criar um Ministério das Crônicas, já são tantos que um a mais não faria diferença, além de ser importante, já que uma boa crônica pode mudar seu dia!

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 Sobre a parte visual: a edição está ótima! A capa dá a impressão de ser um papel dobrado, amassado; as cores, figuras e fontes foram bem escolhidas. Na diagramação, margens, letras e espaçamento tem bom tamanho. As páginas são amareladas. Há algumas ilustrações, pequenas mas muito significativas. E eu creio que não haja nenhum erro de revisão!

"palavras são como pessoas; quando você pega raiva de alguma, você quer distância."("A vingança dos revizores"página 99)

 Enfim, fica a dica de um livro que vocês merecem ler (e também uma sugestão para presentear) independente da idade que tenham! Seja para se divertir ao se identificar com o autor ou pelo seu senso de humor e suas ironias, seja para refletir sobre algum assunto importante da sociedade, seja para aprender alguma coisa nova. "A máquina de caminhar"é um livro que eu tenho certeza que vai trazer algo de bom para o leitor! Leiam!

 Detalhes: 192 páginas, ISBN-13: 9788501104694, Skoob. Onde comprar online: SubmarinoSaraiva.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro ou o autor? Gostam de crônicas?


Até o próximo post!
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Resenha dupla: livro "Max e os felinos", Moacyr Scliar

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 Olá pessoal, tudo bem? A resenha de hoje será dupla, eu e a Anne, colaboradora do blog, combinamos de ler um livro que tínhamos em comum, "Max e os felinos" do Moacyr Scliar, e depois postarmos nossas impressões sobre ele. Foi bem legal poder fazer isso, pois era um livro que ganhei em um sorteio da editora L&PM (e é meu único com capa dura) e já faz tempo que estava parado na estante.

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Edição capa dura

O Autor

 ANNE: Quando eu estava no colégio, era obrigada a ler Moacyr Scliar - primeiro por ele ser um escritor judeu e gaúcho, depois por ser tio de uma colega de sala minha. Não lembro quais obras tive que ler, mas acho que foram três, incluindo "O exército de um homem só". Não lembro nada da leitura. Eu não gostava dos livros dele, pois apesar de serem livros curtos, era custoso para mim lê-los. Então rolava ainda um "trauminha" de Moacyr Scliar, quando peguei "Max e os Felinos” para ler, mas hoje em dia, já adulta com 30 anos, talvez eu gostasse um pouco mais do estilo dele.

 MARIA: "Max e os felinos" foi meu primeiro contato com a escrita do Moacyr Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 - 27 de fevereiro de 2011), até então eu só sabia o nome de uma ou duas obras escritas por ele.

O Livro

 ANNE: Além de esperar não gostar (devido ao trauma), esperava que a história do livro fosse similar ao enredo de "As aventuras de Pi", o filme. Esperava também que a história fosse sobre um protagonista judeu (como é costume do autor) e que a metáfora dos felinos fosse claramente sobre o nazismo, mas não foi o que tive. A história é rápida, um romance de formação desde a infância do Max na Alemanha até sua chegada e vida no sul do Brasil.
 A edição que eu li, apesar de ter a mesma capa da edição da Maria, não era capa-dura e era em versão pocket.


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Edição da Anne
 MARIA: Talvez pelas minhas expectativas sobre a obra serem bem diferentes do que eu encontrei (eu esperava algo mais fantástico ou leve e menos "adulto"), talvez pelas escolhas feitas pelo protagonista, eu não tenha torcido tanto por ele nem me sentido muito conectada a ele, ou, ainda, por ser um livro curto para uma história que se passa num espaço de tempo longo (e de leitura rápida, com a narração em terceira pessoa mas bem focada no protagonista).


Os Personagens
 ANNE: Max é o protagonista da trama, conhecemos ele adolescente e ele vai envelhecendo com o passar dos anos na trama. Ele não é judeu e sua infância é diferente da de Pi. Achei estranho mas nenhum personagem me cativou. Nenhum teve muito tempo para isso, além de Max e não gostei de Max desde o começo. Apesar disso, Max é um personagem bem construído e sua personalidade é bem marcada no livro.

 MARIA: Aconteceu o mesmo com os demais personagens, talvez se a obra fosse mais extensa eu tivesse tido mais tempo de me afeiçoar a eles, o pai de Max foi um que inicialmente não gostei, mas depois essa minha má impressão sobre ele foi diminuindo.


A Trama
 MARIA: A história é narrada em terceira pessoa e conta sobre como a vida de Max, de certa forma, sempre esteve atrelada a felinos. Quando criança, na Alemanha, o pequeno Max tinha um medo enorme de um tigre empalhado que ficava na loja do pai. Quando jovem, foi obrigado a fugir de seu país na época do nazismo, veio num navio para o Brasil, mas o navio afundou em circunstâncias suspeitas e Max ficou perdido num barquinho no meio do oceano, até que um jaguar pulou no barco com ele e o rapaz teve que aprender a conviver com o bicho. Já no Brasil, foi uma onça que entrou em seu caminho. Minha opinião sobre a obra é a seguinte: foi inferior as minhas expectativas. A leitura é fluida sim, mas ao final ainda ficam várias questões em aberto, perguntas para as quais não obtive respostas. O fato de eu estar um pouco cansada no momento de livros que falem sobre o nazismo, talvez também tenha pesado.

ANNE: O motivo pelo qual Max teve de fugir da Alemanha, ao meu ver, foi muito fraco. Não me convenceu e assim como esse ponto, o motivo do naufrágio do navio que o levava para a América foram muito fracos. Essa foram minhas maiores decepções durante todo o livro.
 A história na verdade é considerada pelo próprio autor uma novela, não um romance. eu queria que as partes acima tivesse sido mais desenvolvidas, mas numa novela e/ou em contos, as histórias são diretas assim mesmo.
 Uma questão forte no livro Max e os felinos é a chegada de Max no Brasil e como ele se aclimata no Rio Grande do Sul, primeiro na capital e depois na Serra. Conhecendo bem a história do meu estado, a vida de Max nesse momento muito se parece com o estilo de vida que os imigrantes tiveram no início até meados dos século XX nos estados do sul do Brasil, que ajudaram a formar. Muitos italianos e alemães vieram para no Rio Grande do Sul e principalmente em Santa Catarina.
 O livro menciona questões históricas brasileiras como um desfile do movimento integralista em Porto Alegre e também cita vários pontos reais da cidade de Porto Alegre: bairros, ruas e pontos turísticos, sem explicar muito sobre nenhum deles, somente destacados pelos olhos de quem os conhece.


Comparação com "As Aventuras de Pi"
 ANNE: Achei interessante que o livro trazia uma introdução e uma "explicação" do próprio autor sobre a questão de o livro ter sido plagiado pelo autor de "A vida de pi", livro que originou o filme "As Aventuras de Pi".  Compreendi que Scliar não parece ter se incomodado muito com o tal plágio, pois deu visibilidade ao seu livro. O que ele diz - e eu concordo -  é que o autor do Pi poderia ter entrado em contato com ele e informado que utilizaria sua ideia em Max e os felinos para escrever uma história com uma premissa parecida com a do seu livro, coisa que outros autores fazem e ele teria apreciado.
 Comparando o filme de Yann Martel e o livro de Scliar, o que posso dizer é que eles são bem parecidos e bem diferentes em vários pontos. O fato é que não é possível separá-los completamente. O filme de Pi é bem mais vibrante e trata basicamente do que houve na infância do personagem título e durante o momento do naufrágio, e o livro de Scliar aborda rapidamente o momento do naufrágio e desenvolve bastante a vida do personagem Max na chegada ao Brasil após o desastre.
 As motivações dos felinos em ambas as obras para mim também pareceram bem diferentes ainda que ligadas. Não vou entrar em muitos detalhes sobre isso, pois estragaria o final do filme para quem ainda não o viu e talvez o livro também. Os felinos do livro de Scliar, ao meu ver não são apenas os fantasmas do nazismo, porque os felinos aparecem na vida dele ainda na infância, quando ele nada sabia sobre isso, então eu relaciono os felinos de Scliar a algo mais profundo que isso, dentro de Max. Para saber o que, só lendo...
 Recomendo muito o filme, com fotografia linda e uma história intrigante e divertida. O livro também é interessante, mas não foi melhor que o filme, para mim. Nesse caso, a criatura saiu melhor que o criador.

 MARIA: Eu não li o livro nem vi o filme, mas nessa edição da L&PM de 2013 tem um artigo interessante do próprio Moacyr Scliar sobre a questão.

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A diagramação da edição em capa dura tem páginas amareladas, margens grandes, letras e espaçamento de bom tamanho.

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Sumário da obra, onde é possível ver que a história vai da página 33 até a 128.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado dessa resenha em formato diferente e que ela tenha proporcionado uma visão maior sobre a obra. Quem aí já conhecia o livro ou o autor? Quem ainda não conhece o blog da Anne, vá lá fazer uma visita: www.asletrasdaanne.blogspot.com.

 Detalhes: Skoob(média de notas: 3,5/5, minha nota: 4/5), ISBN-13: 9788525428035. Onde comprar online: Submarino, Submarino, Saraiva.


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Resenha: livro "A jogada do século", Michael Lewis

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 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "A jogada do século", escrito por Michael Lewis e publicado no Brasil pelo Selo Best Business da Editora Record.

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 "Depois disso, algo mudou em Eisman, porque ele parou de procurar briga e começou a buscar um entendimento maior. Perambulou pelo cassino de Las Vegas incrédulo diante do espetáculo à sua frente: sete mil pessoas, e todas pareciam encantadas com o mundo em que viviam. Uma sociedade com profundos e graves problemas econômicos que manipulava dados para disfarçá-los, manobras cujos principais beneficiários eram os intermediários financeiros. Como era possível?" (página 191)

 Confesso que decidi ler o livro por ter um filme bastante comentado baseado nele ("A grande aposta", que eu não assisti), pela capa que chamou minha atenção, e também por gostar de me arriscar a ler coisas diferentes, como um livro sobre uma crise econômica.

 Em "A jogada do século", Michael Lewis pesquisou e veio contar "a história do colapso financeiro de 2008", que se originou nos Estados Unidos e acabou afetando outros países. Além disso, Michael apresenta a história de algumas pessoas que perceberam que a crise viria e encontraram uma forma de ganhar milhões com essa percepção.

 Tentando explicar muito resumidamente o que aconteceu: bancos financiavam casas para pessoas que não tinham condições de pagar, transformavam esses financiamentos de longo prazo em títulos que poderiam ser vendidos para outras empresas, e quando ninguém mais queria comprar esses títulos por serem empréstimos de alto risco, eles eram maquiados para que os riscos parecessem menores e assim eram vendidos; além disso ainda havia os seguros desses empréstimos e os juros.

 "Era como se as regras financeiras básicas tivessem sido suspensas em resposta a problemas sociais. (...) para manter a ficção de que eram empresas lucrativas, elas precisavam de cada vez mais capital para criar mais e mais empréstimos subprime". (página 36)

 O fato é que ninguém parecia interessado em saber se as pessoas teriam ou não condições de pagar esses empréstimos (bem que algumas pessoas tentaram avisar), o que as financeiras queriam era fazer mais e mais contratos do tipo, para ter mais "mercadoria" para vender.

 Chegaria uma hora em que as pessoas não conseguissem mais pagar seus financiamentos (entre outras coisas, por causa dos juros), e o sistema ia ruir. As pessoas perderiam suas casas, o que não seria um prejuízo milionário para cada uma delas, mas quem tivesse comprado esses financiamentos transformados em títulos ia ter que arcar com prejuízos enormes, só que ninguém pensava nisso, ou quase ninguém: pequenos grupos de pessoas, alguns com experiência na área, alguns com uma inteligência elevada e alguns sortudos, perceberam o que estava acontecendo e decidiram apostar contra o sistema, tentaram prever quando a quebra aconteceria e apostaram todas as suas fichas para ganhar milhões!

  "A jogada do século" tem uma linguagem relativamente complicada para quem não se interessa ou não gosta de economia, mesmo que o autor tenha suavizado algumas coisas, ainda há alguns termos que podem dificultar a compreensão do leitor desabituado ao tema no início. Mas o que me fez querer continuar lendo (e creio que o mesmo tenha acontecido com outros leitores), foi o fato de a situação parecer tão absurda, com um cheiro tão forte de fraude, que eu queria ler mais um pouco e ver as grandes instituições financeiras quebrando a cara, para ver se aprenderiam a ser menos gananciosas e a parar de tratar a vida de milhares de pessoas como se fossem brinquedos, além da curiosidade de saber se os que apostaram contra o sistema iriam se dar bem ou não.

 "Os vendedores de títulos diziam e faziam qualquer coisa sem medo de serem denunciados a alguma autoridade. Os negociantes de títulos poderiam explorar informações privilegiadas sem se preocupar se seriam pegos ou não. Os técnicos em títulos poderiam sonhar com valores mobiliários cada vez mais complicados sem se preocupar muito com regulamentação governamental - motivo pelo qual tantos derivativos haviam se originado, de uma forma ou de outra, dos títulos." (página 88)

 "Ou seja, como os bancos de investimento de Wall Street de algum modo enganaram as agências de classificação para que abençoassem pilhas de empréstimos ruins; como isso permitiu o empréstimo de trilhões de dólares a cidadãos comuns; como estes obedeceram satisfeitos e contaram as mentiras necessárias para obter os empréstimos; como a máquina que transformara os empréstimos em títulos supostamente sem risco era tão complicada que os investidores pararam de avaliar os riscos; como o problema tinha crescido de forma que o final tendia a ser cataclísmico e deixar profundas consequências sociais e políticas."(página 288)

 Mudando um pouquinho de assunto, vocês sabem que agências de classificação de risco rebaixaram a nota do Brasil recentemente, né? Será que ainda se deveria confiar nessas agências depois do que elas fizeram (ou deixaram de fazer) na crise de 2008? Ou será que elas melhoraram depois de 2008?

 Num geral, eu gostei do livro, foi uma leitora mais rápida e ágil do que eu imaginava, mas que me fez ter que prestar bastante atenção para não perder o fio da meada. Não tenho vontade de ver o filme, pois só de ler a sinopse me pareceu ter personagens bem diferentes do livro, o que é compreensível por se tratar de uma história real e de um tema que inicialmente não parece muito adaptável, mas foi justamente na hora da escolha de como apresentar e do que mostrar sobre os personagens que Michael Lewis  fez a sua grande jogada, tornando a leitura possível e interessante para todo tipo de leitor: Michael faz com que Eisman, Danny, Vinny, Burry, Charlie e os demais apostadores contra o sistema se tornassem interessantes para mim, por suas personalidades, histórias de vida e bom humor.

 "Quando eles viram que Lippmann havia colocado Eisman bem ao lado do idiota, tanto Danny quanto Vinny pensaram a mesma coisa: 'Essa não. Isso não vai acabar bem'. Eisman não ia se conter. Ele descobriria que o cara era um idiota e deixaria isso claro. E depois, o que aconteceria? Eles precisavam de idiotas; somente os idiotas assumiriam a outra ponta de suas operações. Eles queriam continuar operando. 'Não queríamos que todo mundo soubesse o que estávamos fazendo', disse Vinny. 'Éramos espiões em uma missão em busca de fatos.' Eles observavam Eisman mergulhar seu edamame duas vezes no molho de soja comunitário - duas, três, quatro vezes - e esperavam o momento em que o negócio iria explodir." (página 174)
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Passa para cá minha estrelinha então, rsrs! Há algumas notas de rodapé no decorrer dos capítulos.

  Sobre a parte visual: a capa nova, adaptada do cartaz do filme para essa terceira edição lançada em 2016, ficou bem mais bonita que a capa da primeira edição. As páginas são amareladas, a diagramação tem margens, espaçamento e fonte de bom tamanho. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão, e tenho que comentar que os títulos de cada capítulo são super criativos.

 "A CDO era, na verdade, um serviço de lavagem de crédito para os residentes da classe média baixa norte-americana. Para Wall Street, era uma máquina que transformava chumbo em ouro." (página 100)

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Fica a dica para quem quiser entender melhor o que aconteceu em 2008, e a sugestão para que vocês sempre procurem variar as leituras de vocês, que se arrisquem a ler algo diferente e que possa ampliar a forma como vocês enxergam o mundo. Me contem: quem aí já conhecia o livro ou viu o filme?

 Detalhes: 318 páginas, ISBN-13: 9788576845058, Skoob. Onde comprar online: Submarino (edição antiga), Saraiva (edição nova).


Até o próximo post!
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Lançamentos de Maio: Editora Selo jovem

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Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar os livros lançados pela Editora Selo Jovem em maio:

Azul de Lear Autora: Roberta Prado
Azul de Lear
Autora: Roberta Prado
Páginas: 232
Categoria: Romance
Compre na loja da editora: de R$ 33,00 por R$ 26,99 ou R$ 25,64 no depósito

Sinopse: Bella é uma mulher independente que faz da vida um grande momento. Apaixonada por Alexandre, ela se entrega ao sentimento e começa a viver uma grande história de amor, porém, com uma descoberta repentina de uma doença que pode lhe tirar a vida, Bella se torna uma pessoa fechada, causando muitos problemas e conflitos. Numa tentativa frustrada de guardar esse segredo ela começa viver na solidão afastando cada vez mais as pessoas que lhe amam.

Mas com o passar do tempo ela se vê sozinha e terá de correr contra o tempo para consertar todos os seus erros, e quem sabe, viver em paz.

Um enredo de traição, um romance repentino e uma amizade afetuosa poderá se transformar em uma linda história de amor e perdão.

O véu entre mundos Autor: Vinícius Fernandes
O véu entre mundos
Autor: Vinícius Fernandes
Páginas: 208
Categoria: Fantasia e aventura
Compre na loja da editora: de R$ 33,00 por R$ 23,99 ou R$ 22,79 no depósito

Sinopse: "O andarilho sorriu satisfeito mais uma vez. Aquele não era o seu mundo. Tudo ali era muito diferente do que aquilo com que estava acostumado. Mas isso não significava que já não tivesse visto aquelas coisas antes. Ele estudara por muito, muito tempo.
E agora finalmente conseguira.
Havia cruzado a barreira entre dois mundos."

Nós não estamos sozinhos no Universo.

Quando Alice Limberger e seu namorado, Marco, têm um estranho encontro com uma fada no parque do Ibirapuera, suas vidas e a de todos os moradores da cidade de São Paulo começam a mudar da noite para o dia. Portais sobrenaturais se abrem misteriosa e aleatoriamente em diversas regiões, ocasionando no sumiço de pessoas e no aparecimento de seres que até então só existiam em livros infantis. Como e por que esses portais estão aparecendo, Alice não consegue explicar, mas descobrirá que é apenas o começo de uma reação em cadeia na qual ela está envolvida no centro de tudo.

Fragmentos da Alma em Papel e Tinta Autor: Pedro Silva
Fragmentos da Alma em Papel e Tinta
Autor: Pedro Silva
Páginas: 110
Categoria: Poesia
Compre na loja da editora: de R$ 26,00 por R$ 22,00 ou R$ 20,90 no depósito

Sinopse: Por onde andei,
Pelos campos, Pelas vilas,
Pelos corredores extensos e salas vazias,
Nas manhãs quentes, Nas tardes frias,
Por entre o povo, ou na deserta cidade hibernal e sombria,
Eu vi o tempo e os contratempos,
O sofrimento e a alegria,
E cada cena, cada beijo,
Cada desfecho da vida,
Gravou em minha memória e em minha alma uma história,
Que coloco hoje em suas mãos em forma de poesia,
É que ao fim de cada dia,
Deixei-me levar, por longos anos,
Por pensamentos e memórias,
Mergulhei no insondável oceano,
Que há nos singelos olhos,
Profundos de quem amo,
E nos acordes do piano,
Perdi-me de forma sucinta,
E deixei escapar pelos olhos,
Um pingente de dor, um fragmento de minha alma,
Sobre o papel e a tinta.

Descendentes Autor: Geean Maicon
Descendentes
Autor: Geean Maicon
Páginas: 276
Compre na loja da editora: de R$ 35,00 por R$ 29,00 ou R$ 27,55 no depósito

Sinopse: Destruída, abalada e quase sozinha...
É assim que Kaya se sente após a morte misteriosa do pai, mas descobrir que não está na Terra é ainda pior. Tentando sobreviver em um lugar inóspito, assustador e que esconde monstros atrás de cada árvore, ela descobre que sua vida nunca foi normal, que seu passado é apenas uma ilusão e que tudo pode piorar quando ela encarar a sua verdadeira identidade de Descendente.

“Eu sou uma Ladra, junto com meu pai roubo coisas para sobreviver e somos praticamente felizes nessa ditadura anti-dons. Nesses tempos de crise onde vivo é difícil continuar escondida nas sombras, pior ainda é  sobreviver como a ‘última’ da espécie”.

Angellore A Divina Conspiração Essência – Vol. 2 Autor: Gabrielle Venâncio Ruas
Angellore A Divina Conspiração Essência – Vol. 2
Autor: Gabrielle Venâncio Ruas
Páginas: 364
Compre na loja da editora: de R$ 38,00 por R$ 30,99 ou R$ 29,44 no depósito

Sinopse: Enigmas. Monstros. Escuridão. Nas últimas semanas, essas palavras se tornaram parte da realidade de Sophie, principalmente após ter ficado frente a frente com a morte. Apesar disso, ela tenta seguir sua rotina, dividindo o tempo entre o emprego numa livraria, a faculdade e Nicolae, o misterioso colega de curso que subitamente entrou em sua vida.

Uma sucessão de novos acontecimentos, porém, muda de vez os rumos de seu destino: o rapaz desaparece, sonhos e visões passam a inquietar suas noites, e, para agravar ainda mais a situação, os khaos voltam a caçá-la, agora mais implacáveis.

Olívia, por sua vez, finalmente está perto de desvendar a grande incógnita que cerca os crimes investigados ao longo de sua carreira. Com ajuda de um misterioso angellore e de Daniel, seu parceiro no departamento, ela reúne informações valiosas sobre os casos, mas sua missão está apenas começando: ainda resta revelar a identidade do assassino e impedi-lo de transformar Sophie em mais uma vítima.

Com a ocorrência de um novo assassinato, os envolvidos nessa teia obscura terão de evitar que os planos dos lordes da escuridão se consolidem, e, para isso, Sophie deve descobrir qual é o segredo guardado em sua alma e de que forma ele pode afetar céu, inferno e Äelysio.


 Me contem: qual dos lançamentos vocês gostaram mais? Eu achei todos interessantes. Para conhecer mais sobre a Selo Jovem é só acessar o site: www.selojovem.com.br.


Até o próximo post!
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